Ia ficar desaparecido do nosso mundinho virtual até sexta-feira, os planos durante a semana me impediriam de pensar em parar pra ligar o computador, mas antes de iniciar a social com o pessoal aki em casa e ficar paparicando a minha mãe (afinal é aniversário dela hoje), resolvi baixar meus mails, e como a carne é fraca, fui bloggar um poukinho (o meu download das milhões de fontes vai ficar adiado pra mais tarde mesmo - por enquanto já tenho todas da letra A, e vou continuar uma letra por dia até terminar - vide post do dia anterior). Anyway, fui pro Blog da
Thitia, afinal não passava lá desde o final de semana e o coração já dava sinais terminais de saudades dakele casalzinho maravilhoso (casalzinho não no sentido ruim, mas tentando trazer intimidade e amor por akeles dois)... e me deparei com uma semana inspiradíssima, fora os duzentos testes (vou ter que fazer todos pra manter o ritmo, e fazer as comparações), encontrei declarações de amor e uma semana cheia de felicidade... mas dakelas que contagia só de ler... aproveito pra "espelhar" (como diz minha amiga Dri no
Síntese) um texto super inspirado, que me trouxe lágrimas aos olhos, e me fez lembrar de um fim de tarde em Veneza, sentado na "calçada" vendo as criancinhas brincarem...
A Praça dos Pombos
Aconteceu agora. Me atingiu como um raio de sol. A lembrança das manhãs distantes da minha infância na Praça dos Pombos, no Largo do Machado (há anos eu não recordava que meu pai já morou na Rua Paissandú um dia...). Indo para o trabalho uma revoada de pombos meu deixou pelo meio, em plena Praça do Relógio, no centro de Taguatinga. Bem cedinho de manhã, friozinho ainda, dia colorido por um sol pálido e sonolento. Lembrança. Do quão era bom e eu sabia. Só não esperava que fosse passar tão depressa. De repente o mundo tem um mistério a menos pra mim: agora sei pq as crianças amam tanto correr entre os pombos na praça. Em qualquer lugar do mundo. Caminhar entre as aves em revoada faz com que a gente esqueça de Newton e sua maçã demente. Que eu achava genial até então. Faz com que a gente se esqueça dessa força que nos mantém pregados ao chão, faz com que se desligue todos os instrumentos de navegação da atração gravitacional da terra, como se eu tb tivesse ossos pneumáticos. E acho mesmo que é só isso que me falta, pq o gosto dos ares e suas correntes sempre tive. Da mudança, da aventura, da novidade. Andar entre os pássaros faz com que a gente se sinta livre novamente. se sinta ascendendo aos céus, vertiginosamente, como se fazia na infância, quando os adultos achavam que nossa diversão era atazanar as pobres criaturas aladas. Me mover entre os pombos, nessa manhã fria, de um azul raro: nada especial, me fez lembrar da sensação de completa liberdade, por um monento, enfim. E me fez querer mais: não esquecer novamente.
Lindo... com o perdão da palavra Ti (sabendo que não teria mesmo como competir, por que essa mocinha linda te ama de montão)... te amo muito Thi !!!